"Ferberização" e o coração partido de uma mãe
Gente, que dor! Como tem sido cada vez mais difícil colocar a Laura para dormir,eu e o Felipe estamos tentando hoje, agora, neste exato momento, a técnica que se chama "ferberização", que tem este nome em função de seu autor. A técnica consiste em colocar o bebê acordado no berço, avisar que está na hora de dormir, dar carinho, dizer boa noite e sair do quarto. O bebê em geral chora (e a Laura está gritando MUUUUITO), mas os pais têm que resistir. Depois de 5 minutos, um dos dois entra no quarto, dá um conforto verbal ao bebê, volta a afirmar que é hora de dormir, diz boa noite e sai do quarto. A segunda volta é em 10 minutos, a terceira em 15 e assim por diante, até que o bebê adormeça.
Quando foi a minha vez de entrar, depois de ouvi-la chorar por longuíssimos 10 minutos, me deparei com um olhar desesperado, ela soluçando muito, agarrando o protetor do berço, me dando os braços... foi horrível, um dos piores momentos que eu já vivi. Eu sempre fui meio contra esta técnica, desde que vi um episódio de Mad About You (alguém se lembra?) sobre este tema. Mas infelizmente com a Laura não teve jeito.
Nós temos meio que um ritual de ficar com ela depois da creche, brincamos bastante e depois vamos os três para a cama. Na cama ela mama e normalmente dorme no peito. Quando não dorme comigo, dorme no colo do pai. Só que nas últimas semanas a gente tenta, tenta e ela danadinha sempre acorda quando a gente a coloca no berço. Eu, coração mole, acabo trazendo-a de volta e ela fica dormindo conosco. Só que não tem casal que resista a um bebê dormindo no meio da cama todos os dias. Começa com a desculpa do dente que está nascendo, depois é porque teve febre, em seguida porque vomitou, a gente fica sempre arranjando desculpas para fazer a coisa errada. Mas a coisa "certa" dói demais, credo!
É por isso que este post está longo... estamos agora no intervalo de 20 minutos. Ela parou de chorar há 5. Tenho esperanças de que dê certo.
Acabei de falar com o Felipe que a nossa responsabilidade cresce a cada dia. Nós agora somos responsáveis por moldar (ao menos tentar) a personalidade dela. Até citei a Psicanálise, dizendo que sem frustração não há desejo. Que ela precisa sentir falta para dar valor, precisa de limites, precisa saber que não é a dona da casa. Do contrário, seremos aqueles pais que ficam à mercê de seus filhos difíceis.
Tudo bem até aí, não é?! Mas o meu coração pede mesmo que eu corra até lá, peça desculpas a ela, diga a ela que a amo muito e que ela é a coisa mais importante da minha vida. Que estarei sempre com ela e que nunca a decepcionarei... vou lá...........
Ela dormiu!
Quando foi a minha vez de entrar, depois de ouvi-la chorar por longuíssimos 10 minutos, me deparei com um olhar desesperado, ela soluçando muito, agarrando o protetor do berço, me dando os braços... foi horrível, um dos piores momentos que eu já vivi. Eu sempre fui meio contra esta técnica, desde que vi um episódio de Mad About You (alguém se lembra?) sobre este tema. Mas infelizmente com a Laura não teve jeito.
Nós temos meio que um ritual de ficar com ela depois da creche, brincamos bastante e depois vamos os três para a cama. Na cama ela mama e normalmente dorme no peito. Quando não dorme comigo, dorme no colo do pai. Só que nas últimas semanas a gente tenta, tenta e ela danadinha sempre acorda quando a gente a coloca no berço. Eu, coração mole, acabo trazendo-a de volta e ela fica dormindo conosco. Só que não tem casal que resista a um bebê dormindo no meio da cama todos os dias. Começa com a desculpa do dente que está nascendo, depois é porque teve febre, em seguida porque vomitou, a gente fica sempre arranjando desculpas para fazer a coisa errada. Mas a coisa "certa" dói demais, credo!
É por isso que este post está longo... estamos agora no intervalo de 20 minutos. Ela parou de chorar há 5. Tenho esperanças de que dê certo.
Acabei de falar com o Felipe que a nossa responsabilidade cresce a cada dia. Nós agora somos responsáveis por moldar (ao menos tentar) a personalidade dela. Até citei a Psicanálise, dizendo que sem frustração não há desejo. Que ela precisa sentir falta para dar valor, precisa de limites, precisa saber que não é a dona da casa. Do contrário, seremos aqueles pais que ficam à mercê de seus filhos difíceis.
Tudo bem até aí, não é?! Mas o meu coração pede mesmo que eu corra até lá, peça desculpas a ela, diga a ela que a amo muito e que ela é a coisa mais importante da minha vida. Que estarei sempre com ela e que nunca a decepcionarei... vou lá...........
Ela dormiu!
3 Comments:
At 4:43 PM,
Bianca said…
Desculpa, Roberta, mas não concordo. conhece "Soluções para noites sem choro"? elisabeth Pantley, os pediatras Sears, enfim... é a linha que prefiro. dá um look em solucoes.multiply.com, tem muitos textos elucidativos. A única verbalização possível pra sua filha é o choro. Se ela não for atendida por ele, qual a saída? um beijo, bianca
At 4:43 PM,
Bianca said…
Desculpa, Roberta, mas não concordo. conhece "Soluções para noites sem choro"? elisabeth Pantley, os pediatras Sears, enfim... é a linha que prefiro. dá um look em solucoes.multiply.com, tem muitos textos elucidativos. A única verbalização possível pra sua filha é o choro. Se ela não for atendida por ele, qual a saída? um beijo, bianca
At 1:37 PM,
Flávia Bergqvist Teixeira said…
Oi Roberta, qto tempo!
Que bom ver a Laura crescendo, comendo mais coisas, com dentinhos, indo a praia... Muito legal mesmo.
Qto ao sono. Puxa, eu sei que é barra. Felizmente eu não tive problemas com as minhas 2.
Eu já vi essa técnica nesses programas "Supernanny" da vida e realmente dá vontade de chorar ao ver o desespero da criança.
Talvez, como a Bianca sugeriu, existam outras coisas que podem ser tb interessantes pra vcs e que não machuquem tanto (machucar=ouvir o choro sem poder ir lá pegá-la).
Boa sorte. Quem sabe que quando eu escrever esse recado ela já não está dormindo direto no berço? Tomara.
Bjks!
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